Na Confissão de Fé de Westminster podemos encontrar o seguinte ensino sobre a nova aliança, também conhecida como o pacto da graça:
"Tendo-se se tornado o homem, pela sua queda, incapaz de vida por esse pacto, aprouve ao Senhor fazer um novo pacto, geralmente chamado o pacto da graça; nesse pacto ele ofereceu livremente aos pecadores a vida e salvação por Jesus Cristo, exigindo deles fé nele para que sejam salvos, prometendo dar o seu Santo Espírito a todos os que estão condenados para a vida, para dispô-los e capacitá-los a crer".
A nova aliança é feita entre Deus e a humanidade pecadora enquanto que a velha aliança ou pacto das obras foi feita entre Deus e a criatura não caída (antes da queda).
Deus promete uma nova aliança com o seu povo (Je 31.31-34). A nova aliança assegura transformação espiritual de Israel e de todos que crêe em Cristo, tornando-os aceitáveis a Deus.
Esta é uma aliança condicional por um lado, pois condiciona o homem a uma opção entre a vida e a morte eterna. É incondicional, por outro lado, porque é de graça.
Uma vez violada a aliança das obras (a velha aliança) e ocorrida a queda, a única esperança da humanidade estava enraizada na graça.
A nova aliança garante a revelação pessoal do Senhor a cada crente. (Hb. 8.11). Assegura esquecimento completo dos pecados. Repousa sobre uma redenção consumada. (Mt 26.27).
A nova aliança foi entregue a humanidade mediante a pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo. A nova aliança é a aliança da graça; a salvação e o relacionamento do homem com Deus está baseado na morte expiatória de Cristo (Mt 26.28, Hb 9.14 e 15), tem o propósito de salvar da culpa e da condenação da lei a todos que crêem em Cristo e dedicam suas vidas a Ele. (1Co 11.25, Hb 9.16 e 17). Todos os que crêem em Jesus Cristo, recebem as bênçãos da salvação, oriundas desse concerto mediante sua perseverança na obediência a Cristo, tais como:
· O perdão dos pecados (At 2.38).
· Livramento da ira futura (Jo 3.36).
· A certeza de vida eterna (Jo 3.16).
A nova aliança contrasta com a antiga aliança, visto que a nova não poderá ser quebrada, como foi a antiga (Hb 8.7-8). A garantia que não será quebrada é a graça mediada por meio de Cristo, através de sua morte e ressurreição (Hb. 12.15).
RESPONSSABILIDADE DO HOMEM: Aceitar o plano de salvação na pessoa de Jesus Cristo, pela fé. (Jo 1.12).
FRACASSO: O homem fracassa dentro desse projeto de Deus, quando o rejeita. (Jo 5.39).
JUÍZO: Para os que rejeitam, só lhes restam a condenação eterna. (Jo 3.17,18).
O pacto da graça não destrói o pacto original, mas torna possível o pacto das obras ser cumprido. Embora a graciosa doutrina da justificação pela fé seja a essência do evangelho, não podemos esquecer que a nossa salvação é realizada em última instância, pelo cumprimento do pacto das obras, onde Deus aceita a obediência de Cristo ao pacto das obras em nosso lugar.
Cristo faz por nós o que somos incapazes de fazer por nós mesmos. Quando nós não somos pessoalmente obedientes, Deus aceita obediência vicária de nosso Senhor Jesus Cristo. SOLA GRATIA.
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